quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Pedro Álvares Cabral: a descoberta do Brasil

O Brasil. País de futebol, de samba e de capoeira. País de sol, de mar, de tradições e de otimismo. Será que se Pedro Álvares Cabral fosse vivo, se reveria no país que descobriu?

Pedro Álvares Cabral é uma das figuras históricas mais importantes na História de Portugal. Nasceu em 1467, no Castelo de Belmonte. O seu pai era o fidalgo Fernão Cabral e a sua mãe D. Isabel Gouveia. Descendente de uma família pertencente à nobreza, foi enviado para a corte de D. João II com apenas 11 anos, onde recebeu uma educação adequada à classe social a que pertencia. Estudou Literatura, História e Ciências, Cosmografia, Marinharia e Artes Militares.


Casou, ainda jovem, com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, vice rei da Índia, e neta dos reis D. Fernando de Portugal e D. Henrique de Castela.

Uma vez que era um fidalgo bastante importante e o rei tinha uma grande consideração por ele, escolheu-o para ser capitão-mor de uma armada que partiria para a Índia. Recorde-se que nesta data, a primeira viagem marítima para a Índia já havia sido feita por Vasco da Gama. No entanto, o rei desejava assegurar o seu domínio.


Assim, foi em 1500 que Pedro Álvares Cabral partiu rumo à Índia com uma armada de 13 navios e 1500 homens. Acaso ou propositado, a verdade é que os navios saíram da sua rota e desviaram-se para Ocidente. Em vez da Índia, encontraram o Brasil, terra a que Pedro Álvares Cabral chamou de Terras de Vera Cruz.

A satisfação foi total no reino de Portugal. Pedro Álvares Cabral regressou a Portugal em 1501. Mais tarde, e devido a problemas com D. Manuel, abandonou a corte e, também, as expedições marítimas. Morreu em 1520, em Santarém. Está sepultado aí mesmo, na Igreja de Nossa Senhora da Graça.

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Torre, Mosteiro e Pastéis: a trindade de Belém

Na época dos Descobrimentos, Lisboa viu crescer a sua importância enquanto ponto de encontro entre culturas e gentes. O progresso das viagens marítimas fizeram do porto de Lisboa uma paragem obrigatória para os que navegavam nas rotas do comércio internacional. Foi então que surgiu a necessidade de proteger Lisboa. D. João II teve a ideia, mas devido à sua morte, foi a D. Manuel I que coube a tarefa de mandar construir a Torre de Belém. Onde havia sido ancorada a Grande Nau, estava agora a fortaleza edificada. A Torre de Belém foi, também, prisão política e viu os seus armazéns transformados em masmorras, a partir da ocupação filipina e em períodos de instabilidade política. Em 1983, a UNESCO classificou-a Património Cultural da Humanidade.


Foi em 1496 que o rei D. Manuel I pediu à Santa Sé autorização para construir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do Tejo. Os trabalhos começaram em 1501 e, cerca de um século depois, as obras estavam concluídas. D. Manuel I canalizava grandes quantias para as obras do mosteiro. O Mosteiro dos Jerónimos é habitualmente apontado como a "jóia" da arquitetura manuelina, que integra elementos arquitetónicos do gótico e do renascimento. Para ocupar o Mosteiro, D. Manuel I escolheu os monges da Ordem de S. Jerónimo, que teriam como funções, entre outras, rezar pela alma do rei e prestar assistência espiritual aos mareantes e navegadores que da praia do Restelo partiam à descoberta de outros mundos. 


Em 1834, e como consequência da Revolução Liberal, foram encerrados todos os conventos de Portugal. Assim, e numa tentativa de subsistência, os clérigos do Mosteiro dos Jerónimos puseram à venda uns pastéis de nata. Na época, e apesar de Lisboa e Belém ficarem distantes, a verdade é a que imponência da Torre de Belém e do Mosteiro dos Jerónimos traziam imensos turistas. Foi, então, que rapidamente, os pastéis de nata ficaram conhecidos como Pasteis de Belém. A sua fabricação iniciou-se em 1937, sendo hoje a receita fiel à sua origem.



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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Portugal: um país de Descobridores

A imensidade da costa marítima e a posição geográfica de Portugal trouxeram muitos e triunfantes sabores à nação. Outrora reconhecidos como povo destemido e intimamente ligado aos descobrimentos, resta-nos hoje abrir a nossa “casa” a quem queira reviver a magia, que nos foi deixada em terra pelos grandes navegadores da história de Portugal.

E não há melhor local para perceber o que reza a história do que Belém. É aqui que fica, bem junto à margem do Tejo, o monumento que homenageia as grandes figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos.
 


Entre as figuras retratadas, destacam-se:

Afonso V de Portugal – Rei de Portugal, cognominado “O Africano” pelas conquistas no Norte de África.

Vasco da Gama – destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros navios a navegar da Europa para a Índia na mais longa viagem oceânica até então realizada. Descobriu o Caminho Marítimo para a Índia.

Pedro Álvares Cabral – Fidalgo, comandante militar, navegador e explorador português. Realizou a primeira exploração significativa da costa nordeste da América do Sul, reivindicando-a para Portugal. Descobriu o Brasil.

Bartolomeu Dias - Navegador português que ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul da África. Dobrou o Cabo da Boa Esperança, até então conhecido como Cabo das Tormentas.

Diogo Cão - navegador português do século XV. Estabeleceu as primeiras relações com o Reino do Congo.

São Francisco Xavier - missionário cristão do padroado português. Exerceu a sua atividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão.

Luís de Camões - poeta de Portugal e uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa. Escreveu Os Lusíadas, a epopeia portuguesa por excelência, que retrata o período dos Descobrimentos.

Gil Eanes - navegador português e escudeiro do Infante D. Henrique. Foi o primeiro a navegar para além do Cabo Bojador, em 1434, dissipando o terror supersticioso que este promontório inspirava.

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Vinho: se é Português, é de excelência

Em pleno séc. XXI, dispensam apresentações. Seja do Douro, do Dão, do Alentejo ou da Estremadura. Se é Português, tem garantia de qualidade. No campo das exportações, o Vinho do Porto vai ganhando terreno face aos restantes. Logo atrás, o Vinho Verde. O território português é riquíssimo em regiões vinícolas. Conheçamos algumas:


Minho - é a maior região vitícola portuguesa e situa-se no noroeste de Portugal. Aqui produzem-se vinhos de acidez e frescura características, das denominações de origem Vinho Verde DOC e Vinho Regional Minho. Nesta região destacam-se as castas brancas, sendo as mais reconhecidas e utilizadas as: Alvarinho, Loureiro, Trajadura, Avesso, Azal e Arinto, aqui designada Pedernã.


Douro – é a mais antiga Região Demarcada do mundo, conhecida pela notável qualidade dos seus vinhos e pelo famoso Vinho do Porto. As vinhas do Douro são um autêntico bálsamo para a alma. Quem as vê, não esquece. Criam paisagens magníficas, reconhecidas como Património Mundial da Humanidade, desde 2001. Entre as várias castas cultivadas destacam-se a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinto Cão e Tinta Roriz.


Dão – situa-se na Beira Alta, no centro de Portugal. As vinhas situam-se entre os 400 e os 700 metros de altitude, em planaltos de solos xistosos e graníticos de pouca profundidade, onde abundam os pinhais, produzindo vinhos encorpados com elevada capacidade de envelhecimento em garrafa.


Bairrada – situa-se na Beira Litoral. Tem um clima suave, temperado pela proximidade do Oceano Atlântico. Apesar da produção de vinho existir desde o século X, foi no século XIX que se transformou numa região produtora de vinhos de qualidade tintos, brancos e espumantes.


Valpaços – os vinhos da região de Valpaços têm algumas semelhanças aos vinhos do Alentejo, devido ao clima quente que possuem as duas regiões na altura da maturação da uva. Os vinhos Tintos são vinhos muito encorpados, com muita cor, macios e fáceis de beber. Os vinhos Brancos são vinhos que possuem uma acidez correta, que são frescos, leves e com odor floral.


Alentejo - é uma das maiores regiões vinícolas de Portugal, com cerca de 22.000 hectares, correspondendo a 10% do total de vinha de Portugal. Região quente e seca, é dominada por extensas planícies de solos pobres. As muitas horas de sol e as temperaturas muito elevadas no Verão permitem a maturação perfeita das uvas. Nos vinhos alentejanos pontuam as castas Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet, resultando em tintos encorpados, ricos em taninos e aromas a frutos silvestres. As castas brancas são a Roupeiro, a Antão Vaz e a Arinto, resultando em vinhos brancos geralmente suaves, com aromas a frutos tropicais.


Setúbal - é conhecida pelos vinhos generosos Moscatel de Setúbal, produzidos de castas moscatel, por vinhos tintos de cor intensa e aroma cheio, onde se destaca a casta Periquita, e por vinhos brancos elegantes, elaborados com predominância da casta Fernão Pires, que exibem um aroma frutado.


Algarve - é uma região de clima marítimo, pela influência do oceano Atlântico e, simultaneamente, quente e seco, pela existência de montanhas a norte. Tem uma amplitude térmica reduzida e uma exposição solar bastante significativa. As castas principais são a Castelão e a Negra Mole (tintas) e a Arinto e a Síria (brancas). São vinhos suaves e frutados.

A riqueza vinícola do nosso país é extensa. Do que espera para nos fazer uma visita e deliciar-se com os nossos néctares? http://www.besttimetour.com.

Portugal: 22 cidades em 7 dias

Conhecer Portugal em 7 dias? Sim, é possível. São 22 cidades para descobrir num roteiro com um percurso incrível que o deixará arrebatado e apaixonado pelo nosso país.

Pense em: caminhar pela margem do Tejo, visitar os belos palácios de Sintra, saborear uma Ginginha de Óbidos, ver as famosas ondas da praia de Nazaré, conhecer um dos maiores centros marianos do mundo, visitar a cidade dos estudantes, dar um passeio de moliceiro, comer uma francesinha ou visitar as caves do Douro, conhecer a cidade onde nasceu Portugal, deixar-se encantar por um dos maiores centros religiosos do país, comprar uma peça de joalharia em filigrana e conhecer o norte mais norte de Portugal.

Aqui, cada cidade conta histórias diferentes. As pessoas que as habitam têm características e pronúncias peculiares. Um país pequeno, mas com uma riqueza cultural e gastronómica sem igual.


Lisboa - é uma cidade iluminada. O Tejo e o Sol, quase sempre presentes, fazem da capital portuguesa um espelho de cor, onde a beleza e os contrastes arquitetónicos não passam despercebidos. [saiba mais sobre Lisboa]


Sintra - outrora muito apreciada pela burguesia portuguesa e europeia, possui um rico acervo de palácios como o da Pena, o de Seteais e o de Monserrate. É, também, célebre pelos seus belíssimos jardins que possuem espécies exóticas únicas em Portugal. Destaque para o Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira. [saiba mais sobre Sintra]


Cascais - considerada por muitos a Riviera Portuguesa. O conjunto Estoril e Cascais é repleto de glamour e carisma. Com muitos atrativos num espaço reduzido e de enquadramento excecional em termos de natureza, cultura e património. [saiba mais sobre Cascais]


Óbidos - medieval cercada pelas imponentes muralhas do século XIV, que perfazem um castelo muito bem conservado. Percorra as suas muralhas, pequenas ruelas e igrejas, e saboreie a famosa Ginjinha de Óbidos. [saiba mais sobre Óbidos]


Nazaré – aqui poderá meter conversa com a ''mulher das sete saias'', comer um peixe fresco e subir aos miradouros da Pederneira e do Sítio, para depois descer até à Praia pelo elevador centenário. Longe vão os tempos em que não existia praia por causa da insistência do mar em avançar terra dentro. Por isso, até ao século XVI, os nazarenos viviam na Pederneira e no Sítio, locais que, conjuntamente com a Praia, constituem a Nazaré. [saiba mais sobre Nazaré]


Alcobaça - cidade detentora do Mosteiro fundado em 1178, pela Ordem de Cister, em cumprimento do voto de doação feito por D. Afonso Henriques, aquando da conquista de Santarém aos árabes. A abadia é um dos mais importantes templos cistercienses medievais, tratando-se da primeira obra inteiramente gótica em Portugal. A sua monumental fachada apresenta um conjunto variado de estilos: românico, gótico e barroco. O Mosteiro de Alcobaça está classificado como Património Mundial da Humanidade.


Batalha - cidade que alberga o Mosteiro Dominicano de Santa Maria da Vitória. É uma obra-prima da arquitetura gótica e Património Mundial da Humanidade. [saiba mais sobre Batalha]


Fátima – o seu santuário é um dos maiores centros de peregrinação à Virgem Maria do mundo católico. O famoso Santuário de Fátima atrai 6 milhões de peregrinos todos os anos. Aproveite, também, e visite a Basílica de Nossa Senhora, a Capelinha das Aparições e a casa dos Três Pastorinhos, na Cova da Iria. [saiba mais sobre Fátima]


Coimbra - de ruas estreitas, pátios, escadinhas e arcos medievais. Coimbra é banhada pelo rio Mondego e foi berço de seis reis de Portugal. Aqui nasceu, também, a primeira Universidade do País, que é uma das mais antigas da Mundo, sendo que o primeiro registo como Universidade acontece em 1290. Coimbra é conhecida como a terra dos estudante mas, mais que isso, é uma terra de tradições onde o passado e o futuro se cruzam. Além disso, e como diria o fado coimbrense… “tem mais encanto na hora da despedida”. [saiba mais sobre Coimbra]


Aveiro - carinhosamente conhecida como “Veneza de Portugal”. É cortada por canais, onde deslizam os coloridos Moliceiros, barcos típicos da região aveirense. É impossível lembrar de Aveiro, sem lembrar do sabor dos seus Ovos-moles. O doce típico, herança conventual da cidade.


Porto – é a segunda maior cidade de Portugal. Planta à beira-rio, torna-se fascinantes com as suas ruelas, casas típicas e população pitoresca. A cidade do Porto está cada vez mais moderna. Oferece muitas atrações, monumentos e museus. A sua incrível gastronomia não pode deixar de ser provada. Delicie-se, também, com as suas gentes. Os Portuenses são hospitaleiros e muito simpáticos. [saiba mais sobre Porto]


Douro - lugar singular, onde a conjugação do clima, do rio, das uvas e do esforço do Homem deram origem à primeira região demarcada de vinhos do Mundo, pela produção do Vinho do Porto. Local pitoresco, de paisagens verdejantes e natureza exuberante, o Douro convida todos os seus visitantes a uma abstração temporária da realidade.


Guimarães - cidade considerada a cidade berço de Portugal. Guimarães oferece aos seus visitantes um magnífico centro histórico classificado Património Mundial da Humanidade. Conheça os cantos da cidade Capital Europeia da Cultura de 2012, onde é possível apreciar a evolução de uma cidade de origem medieval, que mantém a sua autenticidade na atualidade.


Braga - outrora cidade de romanos e, mais tarde, "cidade dos arcebispos". Braga é um dos principais centros religiosos de Portugal, onde predomina fortemente o Barroco. Descubra os seus principais locais de culto, o seu centro histórico, as suas paisagens verdejantes e delicie-se com os sabores típicos da região. Deixamos a dica para a sobremesa: Pudim Abade de Priscos.


Viana do Castelo - cidade atlântica, na foz do rio Lima, entre o monte e o mar, conferem à cidade dotes paisagísticos de excelência que encantam os sentidos e proporcionam um clima de descompressão. A originalidade e funcionalidade do seu artesanato, com especial relevo para a louça, os bordados e a filigrana, são outros atributos que fazem de Viana do Castelo uma cidade extremamente atrativa para todas as vertentes de Turismo.


Ponte de Lima - não será por acaso que a Vila mais antiga de Portugal é reconhecida como um património universal, um território sem fronteiras, mediador de um movimento que entende o nosso planeta como um lugar sagrado. Ponte de Lima é Vila porque quis ser Vila e recusou ser cidade. É algo mais do que um simples destino.


Valença do Minho - tem origens muito remotas. A sua ocupação remonta a épocas muito recuadas, as gravuras rupestres que se podem observar em determinados lugares de certas freguesias são prova irrefutável de uma ocupação longínqua no tempo. As Inquirições de D. Afonso III também fazem alusão a edificações do tipo dolménico no Concelho de Valença.Provenientes das mais variadas origens - indo-europeias, mediterrâneas e africanas - foram acudindo a esta região vários povos atraídos pela abundância da caça, da pesca e pela fertilidade do solo.

Fique a saber mais sobre este nosso roteiro. 22 cidades em 7 dias. Imperdível! http://www.besttimetour.com/roteiros-turismo-portugal/3-7-10-dias-lisboa-porto-9
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