quinta-feira, 25 de agosto de 2016

À descoberta do surf, pesca e muito mais pela Ericeira


Apesar do verão caminhar para fim a passos bem largos, há sítios que por mais que a praia seja a sua principal atracção, têm mais para oferecer e mostrar. A Ericeira é um desses casos, fica tão perto e longe o suficiente da capital, perfeita para passar o fim-de-semana assim como umas férias.


 É vila piscatória do conselho de Mafra, como tal, a sua ligação ao mar é muito forte, dizem que a sua origem remonta ao tempo dos fenícios, acreditando-se assim que as suas ruas estreitas e sinuosas venham desses mesmos tempos, acompanhadas pelas suas falésias que se estendem por toda a costa da praia da Ericeira, ajudam a lhe dar uma beleza ímpar.

Diz a lenda que o nome Ericeira significa, "terra de ouriços", devido aos ouriços-do-mar que abundavam nas praias mas investigações recentes acreditam que a inspiração para o nome vem do ouriço-cacheiro e não o do mar, isto se deveu à descoberta de um exemplar do antigo brasão da vila, tendo mesmo o Arquivo-Museu da Misericórdia confirmado que o animal desenhado no brasão é realmente um ouriço-cacheiro, uma espécie que evoca a deusa fenícia Astarte, que serve também de prova para a tese que a vila é de origem fenícia.

Um dos episódios mais marcantes da história da vila é o embarque no porto da Ericeira, para o exílio, da Família Real Portuguesa, depois do regicídio que deu fim à Monarquia em Portugal.
























A sua ligação ao mar prolonga-se com os desportos náuticos, principalmente o surf, em outubro de 2011 tornou-se a 1ª e única, até hoje, Reserva Mundial do Surf da Europa e a 2ª do mundo pela “Save the Waves Coalition”. Os critérios que levaram a esse reconhecimento foram a qualidade e a consistência das ondas, a importante história e cultura de surf local, a riqueza e sensibilidade ambiental da área e a forte mobilização da comunidade.
 A Reserva estende-se entre as praias da Empa e de São Lourenço e concentra sete ondas de classe mundial em apenas 4 Km, são elas a Pedra Branca, Reef, Ribeira d’Ilhas, Cave, Crazy Left, Coxos e São Lourenço.
A mais conhecida, a praia de Ribeira d’Ilhas, situa-se num vale onde desagua uma ribeira, tendo a configuração de um anfiteatro natural, o que a torna ideal para a realização de eventos, não sendo por acaso que aqui se realizaram os primeiros campeonatos nacionais e internacionais de surf realizados em Portugal. A onda de Ribeira d`Ilhas é uma longa direita de pointbreak – ou seja, as ondas acompanham o contorno da costa- que recebe vários tipos de ondulações e funciona em todas as marés, sendo a onda mais consistente da região.
Este conjunto de características faz com que a Ericeira seja frequentada por praticantes de surf nacionais e internacionais, quem vêm à procura das melhores ondas.

Não nos podemos despedir da Ericeira sem visitar o Forte de São Pedro da Ericeira, também conhecido pelos nomes de Forte de Mil Regos, Forte de Milreu ou Forte da Ericeira, é dos únicos dos poucos fortes que restaram dos que foram erguidos na época da Restauração da Independência para defesa daquela parte do litoral. O seu objectivo principal era controlar o acesso marítimo à Ericeira por norte, ao mesmo tempo, que ajudava a prevenir as tentativas de desembarque na baía da praia de Ribeira de Ilhas. Hoje em dia permanecem apenas os espaços mais importantes: a bateria, formada por uma larga esplanada virada para o mar e a casa-forte, pelo voltada para terra.



O último monumento por onde vamos passar é o Forte de Nossa Senhora da Natividade. Erguido em 1706, durante o reinado de D.Pedro II de Portugal, este tinha como objectivo a defesa do porto de pesca e a praia dos Pescadores. Ao longo dos tempos foi passado por momentos de abandono e tentativas de recuperação mas só século XX, depois de uma campanha de recuperação impulsionada pela Junta de Turismo da Ericeira e pela Câmara Municipal de Mafra, o forte foi aberto ao público.





Não podemos deixar a Ericeira sem provar as óptimas iguarias muito ligadas ao mar como o mexilhão, lapas, percebes, ouriços, polvos, caranguejos, camarinha, cabozes e pequenos peixes juvenis, ou não estivéssemos nós em terra de pescadores e mariscadores.  

A Ericeira é sempre um óptimo destino, em família, com amigos ou num passeio romântico. Temos a certeza que nunca vai desiludir.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Venha velejar pelo Rio Tejo


As águas calmas do Tejo vão embalar uma viagem diferente pela capital. O roteiro que hoje lhe propomos mostra-nos cidade de um ponto de vista diferente, ao velejarmos pelo rio temos a oportunidade de ver alguns dos maiores pontos de interesse da cidade. Para lhe aguçar o apetite, vamos contar-lhe um bocadinho da história de cada espaço.



Começamos pelo Terreiro do Paço, uma das maiores praças da Europa bem no centro de Lisboa, é considerada o "centro oficial da capital e do governo do país". Já no século XVI era um importante centro da vida social da capital, com festas da corte e via a chegada de mercadorias finas vindas do oriente.
Como aconteceu com muitos monumentos de Lisboa, e não só, a praça foi destruída pelo terramoto de 1755. Mas com aquilo que sobrou do espaço, o Marques de Pombal decidiu fazer uma renovada praça que marcasse uma nova fase da cidade. Surgiu assim a Praça do Comércio, vestida com os seus grandiosos prédios amarelos e o Arco Triunfal da Rua Augusta. Mesmo no centro da praça, foi colocada uma estátua de homenagem ao rei  D. José I. A nova praça só viria a ficar pronta em 1806 e 2 anos depois com a fuga da corte para o Brasil, viu perder a importância de outrora, tendo mesmo nos anos 80 servido de parque de estacionamento. Depois da grande revitalização feita na cidade com a Expo 98, a praça voltou a ter importância de outros dias.




Seguimos viagem até um dos ex-libris da cidade, o Padrão dos Descobrimentos.
Mandado fazer pelo regime de Salazar, inicialmente, como uma estrutura temporária para a Exposição do Mundo Português de 1940, tem actualmente 56m de altura. A estrutura tem a forma de proa de uma caravela ornamentada com o escudo de Portugal e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada, para além disso, 32 figuras dos heróis dos descobrimentos dos séculos XV e XVI estão esculpidos nas laterais e a sua figura central é Infante D.Henrique.




O nosso passeio pelo Tejo leva-nos até a emblemática Torre de Belém. Localizada na freguesia de Belém, na margem direita do rio, onde existiu em tempos uma praia. Mandada edificar pelo rei D.Manuel I no ano de 1515, tornou-se um dos símbolos mais importantes do estilo manuelino - uma junção entre o gótico, que predominava no século XVI, e símbolos nacionais, referências náuticas e animais exóticos.
A estrutura da torre é composta essencialmente por duas partes, a torre, de características medievais, mais estreita e com quatro salas abobadadas, e o baluarte, de características modernas, mais largo e com a sua casamata onde se dispunha a artilharia.
A sua função principal de defesa foi esquecia, principalmente a partir da ocupação filipina, passando a servir de masmorra, tendo já em tempos passados servido como de controlo aduaneiro, farol e de telégrafo.
Em 1983 foi-lhe devolvida a sua importância, quando foi considerada “Património Cultural da Humanidade” pela UNESCO.




Em maio de 2006 nasceu o extinto museu da electricidade, pertencente à Fundação EDP, encontrava-se localizado na antiga Central Tejo, e que pretendia ser um conceito mais actual de museu. A sua ideia era servir como repositório do passado mas que também estivesse voltado o presente e futuro da energia, tendo sido classificado como imóvel de interesse público.
Com a revitalização deste espaço, em junho de 2016, dá-se a extinção do Museu da Eletricidade para dar lugar ao MAAT – Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia – a que se junta uma nova estrutura idealizada pelo atelier londrino Amanda Levete Architects (AL_A). No seu todo, o MAAT ocupa, assim, uma área de 38 mil metros quadrados na zona ribeirinha de Belém e se mantém sobre a alçada da Fundação EDP.
O MAAT acolhe uma exposição permanente de ciência e electricidade, além de um variado programa de exposições temporárias e pretende estar centrado na cultura contemporânea, através da combinação de artes visuais e media, arquitectura e cidade, tecnologia e ciência, sociedade e pensamento.



Acabamos este roteiro no Parque das Nações, assim chamado hoje, onde foi acolhida a Expo 98 e que antes disso era uma zona industrial degradada.  
Sobre o pretexto da Expo 98, foram construídos variadas infraestruturas e acessos, que deram a esta zona nova cara que há muito se ansiava. Podemos destacar Gare do Oriente, o Pavilhão de Portugal, arquitectado por Álvaro Siza Vieira, Pavilhão do Conhecimento, voltado para uma vertente mais de modernista de interacção com a ciência e tecnologia, um teleférico, o Pavilhão Atlântico, hoje chamado de MEO Arena, a mais importante sala de espectáculos do país, a Torre Vasco da Gama, o edifício mais alto do país e o Oceanário de Lisboa.









Dada a sua localização geográfica, o Parque dispõe também de uma marina, que apresenta 600 postos de amarração destinados a embarcações de recreio, assim como infraestruturas, preparadas para receber grandes eventos náuticos, tendo para o efeito um cais de eventos e uma ponte cais, que não serve apenas para embarcações de cruzeiro ou históricas de grande porte mas como área de apoio para eventos em terra. 

Lisboa é realmente uma cidade cheia de encantos, mas vistos do rio tornam-se ainda mais maravilhosos. Venha também descobrir Lisboa pelo rio. Marque já o seu tour em http://goo.gl/ymdmwh e descubra outros tours em www.besttimetour.com 

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Conheça o Algarve para além das praias



Todos conhecemos o Algarve pelas suas maravilhosas praias com as suas águas calmas e o seu clima temperado, mas há muito para descobrir para além disso. 
Algarve foi das regiões que mais tempo se manteve sobre domínio do povo árabe e como tal muito do seu património transmite isso mesmo.




Começando este roteiro por Albufeira, cidade do barlavento algarvio. O seu castelo de origens árabes, o castelo de Paderne, abre-nos as portas para uma visita à fusão entre o muçulmano e o cristão. Este assume uma posição muito importante na nossa história, uma vez que é um dos sete castelos que estão representados na nossa bandeira nacional. Em 1248, foi conquistado aos mouros. Com o terramoto de 1755 este castelo ficou bastante danificado, tendo em 1858 sido desativado e a partir daí nunca sofreu obras de recuperação.






Albufeira não vive só de castelos e da arquitetura árabe, o museu de arqueologia instalado na zona antiga da cidade, onde em tempos funcionou a Câmara Municipal, abriu em agosto de 1999, é um imóvel com características da arquitetura urbana do sul de Portugal.
O Museu apresenta áreas de estudo, conservação, restauro e armazenamento de materiais, e uma pequena biblioteca temática.

As suas peças estão profundamente ligadas à história de Albufeira, desde das suas origens até ao século XVII, está subdividido em quatro grandes núcleos - Pré-História, Período Romano, Período Islâmico e Idade Moderna.

Foto: www.albufeira.pt


O centro antigo de Albufeira, é a zona mais antiga da cidade, é aqui que encontramos algumas dos imóveis mais antigos onde persistem as fachadas tradicionais. Além disso poderemos encontrar uma grande variedade de restaurantes de várias nacionalidades, mas predomina os restaurantes de comida tradicional portuguesa, com uma grande variedade de peixe e marisco, apanhados perto da praia dos Pescadores.

Nesta mesma praia pode-se encontrar várias esplanadas ideais para desfrutar dos imensos dias de sol e durante a noite esta zona nunca pára. Durante os passeios pelas ruas de Albufeira pode comprar artesanato local, como bijutaria, joalharia, roupas e olaria.



Seguimos viagem até Portimão, aqui, e apesar de tema deste post dar o mote para fugirmos das praias algarvias e percorremos mais as suas ruas e património, vamos conhecer o miradouro de Santa Catarina e a sua uma vista maravilhosa sobre toda a praia da rocha e sobre a marina. Serviu em tempos como posto de vigia da costa marítima, sendo edificado na antiga ermida de Santa Catarina.







Longe de fazer parte do património histórico de Portimão, o Autódromo Internacional do Algarve ou simplesmente o Autódromo de Portimão, é uma construção de 2008, mas apenas foi inaugurado em 2010 e é um dos maiores da Europa.

O empreendimento envolveu uma pista de karting, uma pista off-road, um parque tecnológico, um hotel de cinco estrelas, um complexo desportivo e apartamentos e é um projeto de Interesse Nacional.

Uma das valências do autódromo é a a Racing School que oferece a todos apreciadores de automobilismo a possibilidade de usufruir de uma aprendizagem segura ao volante de carros de alta potência.








Lagos é das cidades que mais intimamente está ligada aos Descobrimentos Portugueses, dada a sua localização e importância económica, tornou-se um ponto central para os Descobrimentos, daqui saíram, em 1419, as naus que descobriram a Madeira, em 1427, as que descobriram os Açores e em 1434, partiu o navegador Gil Eanes, para dobrar o cabo Bojador. Em 1573, foi elevada a cidade pelo rei D. Sebastião, passando a ser a capital do Reino do Algarve.
Ao longo dos tempos, a cidade foi sendo ocupada por Cartagineses, Romanos, povos bárbaros, muçulmanos e já no século XIII foi reconquistada pelos cristãos.

As fortificações de Lagos e a sua evolução, acompanharam a extensa história da cidade. Apesar do castelo não ter chegado até aos dias de hoje e o conjunto da cerca medieval se encontrar algo massacrada, Lagos é a cidade algarvia com o perímetro fortificado mais extenso. 




A partir da abertura da Marina de Lagos em 1994, já foi distinguida com o prémio Euromarina Anchor Award, a Bandeira Azul da Europa, as 5 Âncoras de Ouro do Gold Anchor Award e com 5 estrelas Blue Star Marina, entregues pelo IMCI, orgulhando-se do conforto e segurança das suas instalações, bem como da qualidade do acolhimento que prestado pelos seus colaboradores e as diferentes tripulações de diversas nacionalidades que a têm visitado, tornaram-se os seus melhores embaixadores. Está localizada na Baía de Lagos, onde estão situadas algumas das melhores praias do Algarve, com o privilégio de estar junto ao centro histórico de uma das cidades importantes dos Descobrimentos.






Para desfrutar em família, o Zoo de Lagos, inaugurado em Novembro de 2000, foi apadrinhado por Maria João Abreu e José Raposo.
Além das valências habituais que podemos encontrar num jardim zoológico tem, uma sala multiusos, uma clínica veterinária, uma biblioteca/videoteca, um parque de merendas, parques infantis e um jardim de eventos.

Na sua essência o Zoo de Lagos está mais relacionado com um parque de conservação da natureza do que com um jardim zoológico no sentido tradicional. Mas mesmo não se podendo encontrar animais mais selvagens, pode-se encontrar variadas aves exóticas e primatas, além de uma zona de animais de estimação, apreciada maioritariamente por crianças por haver a possibilidade de interagir com os animais.     

Acabamos este “passeio” pelos encantos do Algarve para além das praias, em Tavira. Começando pelo seu Castelo, que terá sido provavelmente construído pelos mouros sobre um antigo castro romano, anos mais tarde reconstruído e reforçado por Dom Dinis, no século XIII, aquando a sua conquista aos muçulmanos por volta de 1240, pelas forças de D. Paio Peres Correia.








Com os descobrimentos, Tavira viu crescer a sua importância, que viria a manter até à Guerra da Restauração, quando o castelo foi modernizado, por ordem de D. João VI. Em 1755, o terramoto provocou sérios danos e nunca chegou a ser recuperado. Perdida a utilidade defensiva, o espaço serviu de cemitério durante toda a primeira metade do século XIX.

O último monumento que vos damos a conhecer em Tavira é o Museu Municipal de Tavira, um museu de território, polinucleado e multitemático, estruturado em diversas unidades.
Tem como principais objetivos, investigar, inventariar, preservar, expor e divulgar a riqueza patrimonial, material e imaterial, proveniente da presença de diversas civilizações e da diversidade geocultural e produtiva do território.
Desenvolve a coexistência de programas de investigação sobre o património de épocas anteriores, mas com a abertura para novas expressões artísticas da contemporâneas, fazendo existir diálogos entre património antigo e contemporâneo, nomeadamente sobre a produção artística e científica das gerações passadas e atuais.


Preparado para também descobrir tudo além das praias algarvias? Fique a conhecer o nosso Roteiro Algarve 2 Dias emwww.besttimetour.com/tour/roteiros-turisitcos-algarve-2-dias-portugal/ 

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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Passeio a Cavalo | Sintra – Cascais


Conhecida como a Riviera portuguesa, Sintra e Cascais, são cidades perfeitas para passeios culturais e lazer, em família ou a dois. Dadas as suas características, tornam-se convidativas para passeios a cavalo. Mas antes de lá chegarmos, vamos passar por alguns dos pontos mais emblemáticos.




Visitar Sintra é como entrar num reino encantado mas que ao mesmo tempo se sente uma realidade moderna.


Exemplo disso é o NewsMuseum, o recém inaugurado museu dedicado à história da evolução das  notícias, dos media e da comunicação. Encontra-se situado nas mesmas instalações onde foi outrora o museu do brinquedo. Ao longo dos seus 3 andares pode-se ver mais de 25 módulos temáticos, onde são contados através de notícias, a história de Portugal e do Mundo. Tem disponíveis mais de 300 artigos jornalístico para consulta e cerca de 16 horas de informação, entretenimento e multimédia, numa abordagem interativa que possibilita aos visitantes ver e associar-se às estórias.

 
Foto: Leonardo Negrão /Global Imagens  


Construído ao longo dos tempos, o Palácio Nacional de Sintra que começou por ser um palácio mouro, foi adquirindo vários estilos arquitetónicos como o medieval, o gótico, o manuelino, o renascentismo e o romântico.







Situa-se mesmo no centro histórico da vila e conta a suas estórias ao longo das suas salas, como a Sala das Duas Irmãs, a Sala das Colunas, Sala dos Archeiro - onde anteriormente ficava a Guarda Real dos Archeiros - a Sala dos Cisnes – assim conhecida por causa da decoração do teto onde se podem contar vinte e sete cisnes - a Sala das Pêgas, a Sala das Sereias ou da Galé – sala onde o teto está pintado com a imagem de sereia e uma Galé – a Sala dos Brasões, a Sala Chinesa – onde se destaca um biombo chinês de seis folhas lacadas a negro e com decoração de vegetais, animais, pássaros e borboletas - a Sala Árabe – chamada assim devido à sua decoração que remonta às suas origens muçulmanas – e também o Quarto de D. Sebastião – onde se pode ver uma cama em ébano de grandes dimensões e ornamentada com pinturas sobre cobre.




O castelo de Cascais ou castelo dos mouros como é conhecido, ergue-se num dos cumes da serra de Sintra, esta fortificação foi construída por volta do século X depois da conquista muçulmana. Foi mandado erguer porque oferecia um ponto de vigia estratégico sobre o Rio Tejo e sobre a vila de Sintra.  
O passar dos anos não foram fáceis para o castelo, em 1636 um relâmpago causou um fogo que acabou por destruiu a torre central e em 1755, o famoso terramoto de Lisboa, derrubou as suas paredes e muralhas. O castelo tornava-se cada vez mais insignificante, até que o Rei Fernando II decidiu dar uma nova vida à região de Sintra e tornou possível que ainda hoje o pudéssemos visitar, sendo que ele é o local perfeito para admirar a paisagem sobre a vila, o Palácio de Sintra, o Palácio da Pena, a serra, além das vistas para planície e para o oceano Atlântico.




Foto: Lacobrigo


Chegando a Cascais o cenário não é tão romântico mas sim mais boémio com as suas praias de  dunas selvagens, excelentes para serem apreciadas num passeio a cavalo que passa também pela Quinta da Marinha.

Cascais, conhecida pelas suas belas ruas de comércio cheias de lojas e pelo seu cosmopolitismo, a vila, que nunca deixou de ser piscatória, de Cascais soube se adaptar aos tempos, transformando-se num refinado polo de cultura, com uma agitada vida noturna, ao mesmo tempo que se mantêm numa sofisticada estância à beira-mar e com o mesmo glamour de outros tempos, quando servia de retiro de Verão da monarquia portuguesa.

Dado a sua proximidade com o mar e ser um ponto estratégico para as defesas da cidade de Lisboa, muitos dos seus monumentos estão relacionados com a defesa e a navegação.
No seu centro histórico destaca-se o Largo de Camões, cheio de restaurantes de comida italiana, bares e pubs irlandeses. Logo ali ao lado a famosa rua direita que agora é denominada de rua Frederico Arouca, conhecida pelo seu comércio local e as variadas bancas de venda de artesanato e recordações. 





E nada como acabar este passeio pela zona, no Estoril. Começou por ser uma terra estéril e inóspita mas a visão de alguns fizeram dela o que hoje conhecemos. Os planos para fazer dela um centro turístico de ambições internacionais começaram em 1913, mas com o início da I guerra mundial foi necessário adiar.
A estrada marginal e um período de imensa construção deram o alento que o Estoril precisava para se tornar um centro turístico de primeira ordem, chegando a receber durante e depois da II Guerra Mundial um elevado número de refugiados e exilados.




Hoje, a região é considerada a Riviera portuguesa e tem como símbolo do seu grande crescimento o casino de Estoril, inaugurado em 1931 e é considerado o maior e mais antigo casino da Europa.




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