quarta-feira, 21 de setembro de 2016

À descoberta das Aldeias históricas Portuguesas

As aldeias históricas têm conservado nas suas paredes de xisto ou granito, as suas histórias e tradições, continuando ao longo dos anos a deslumbrar quem por ali passa, com as suas paisagens, com o seu património e com as suas gentes. No alto das serras erguem-se castelos medievais, que em tempos serviam para proteger o território portugues dos invasores. Hoje, em alguns só permananecem ruínas mas ainda assim ajudam a construir a beleza de cada aldeia.
A descoberta que lhe propomos hoje é a algumas das aldeias que mais deixam os portugueses orgulhos.

É considerada a Aldeia Mais Portuguesa de Portugal e tornou-se Aldeia Histórica em 1995, Monsanto, é um dos ícones turísticos das Terras da Idanha.
Acredita-se que as suas origens possam ser bem antigas, talvez do tempo do paleolítico, dos romanos, dos visigodos ou dos árabes.
Em 1165, D.Afonso Henriques e as suas tropas derrotam os mouros e conquistam assim o lugar de Monsanto mas acaba por o doar à Ordem dos Templários que mandou edificar o Castelo para defesa do território. Construído no alto de uma escarpa, no Castelo observar a alcáçova, a cintura de muralhas e torres de vigia, bem como as ruínas da Capela de S. Miguel do séc. XII, e a Capela de Santa Maria do Castelo.
Monsanto também outros interesses para além do Castelo, como é caso da Capela de S. Pedro de Vir-à-Corça ou Ver-a-Corça, datada séc. XIII, que foi considerado Imóvel de Interesse Público, situada na base do monte nos arredores da povoação, é um templo de construção românica de paredes graníticas onde se destaca uma rosácea. Outro Imóvel de Interesse Público é a Estação Arqueológica romana de São Lourenço que presumivelmente foi em outros tempos a uma vila romana que integrava um complexo termal.

Foto: Habladorcito


Sortelha é considerada uma das mais belas, antigas e mais bem conservadas vilas portuguesas, e manteve ao longo destes anos toda a sua fisionomia urbana e arquitetónica. As suas características arquitetónicas devem-se às necessidades defensivas e de organização militar, contudo a população preferiu instalar-se mais nos subúrbios onde a terra era mais fértil e menos acidentada, e com isto o espaço no interior do castelo não sofreu as alterações necessárias para que a população o habitasse.
Passear pelas suas ruas possibilita aos visitantes recuarem no tempo e apreciarem toda a envolvência medieval, o que contribuí muito para o encanto desta aldeia, a que se junta as suas pequenas casas feitas em pedra de granito que acompanham o acidentado do terreno
Ao redor de Sortelha podemos apreciar uma paisagem de beleza rude pautada de grandes pedras de granito e de matas de castanheiros que as acompanham.
Uma das características principais das Aldeias Históricas é sem dúvida as suas caraterísticas medievais e Castelo Rodrigo não foge à regra, ao que se junta a natureza que a envolve. Mas não é só o castelo que a embeleza, a aldeia tem outros monumentos a serem visitados com as ruínas do palácio de Cristóvão de Moura, o Pelourinho quinhentista, a igreja matriz ou a cisterna medieval.





A história conta-nos que a fundação de Castelo Rodrigo está ligada aos Túrdulos, por volta de 500 a.C., que depois foi mantida como território romano, mas pesquisas recentes dizem que pode vir dos suevos os dos visigodos mas há certezas, contudo existem vestígios dos muçulmanos subsiste uma cisterna com porta em arco de ferradura, na atual Rua da Cadeia.
A aldeia foi conquistada aos Árabes no séc. XI e foi elevada a concelho por Afonso IX, integrando definitivamente o território português a 12 de Setembro de 1297, pelo Tratado de Alcanizes - assinado por D. Dinis, que mandou repovoar e reconstruir o Castelo.


O Piodão é conhecido como a aldeia em forma de presépio de xisto, com as casas em redor dos socalcos de grande consistência formal, arquitetónica e estética, sendo a sua principal característica a sua disposição em anfiteatro, e preenchida por ruas sinuosas e estreitas, que escondem histórias em cada canto. Localiza-se na Serra do Açôr e é considerada Imóvel de Interesse Público.
Na época medieval, ali perto se formou um pequeno povoado a que foi dado o nome de "Casas Piódam", população atraída pelas nascentes que regavam os campos onde os pastores podiam alimentar os seus rebanhos
Em 1527, foi feito o primeiro recenseamento populacional nacional e Piódão aparece inserido na vila de Avô, como "casall do piodão" com dois moradores. Mais tarde passou a integrar a freguesia de Aldeia das Dez, da qual é desanexado em 1676. Já em 1855, passa a fazer parte do concelho de Arganil, quando o concelho de Avô é extinto.
Nos finais do séc. XIX, o Cónego Manuel Fernandes Nogueira funda um Colégio no Piódão, que funcionou entre 1886 e 1906, e que aqui juntou muitos jovens, criando um pólo cultural de grande importância para a região. Até aos dias de hoje as atividades agrícolas e pastorícia continuam o principal modo de vida dos habitantes do Piódão e são encaradas essencialmente como forma de subsistência e sobrevivência.





Foto: Luis Ascenso

A beleza destas aldeias deixa todos com vontade de as visitar e temos a certeza que também não o deixou indiferente. A Best Time tem o tour perfeito para que desfrute de uns dias em comunhão com a natureza e a história entre em https://goo.gl/K1n7fU e conheça o tour completo.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Locais a visitar na região Minho de Portugal


O Minho é sem dúvida uma das regiões mais belas do nosso país. Rica em paisagens naturais preenchidas pelo verde dos campos e das vinhas, pelos campos de milho, pelas aldeias em granito, ao que se junta a hospitalidade das gentes minhotas, a riqueza gastronómica e as suas festas e tradições.
Região orgulhosa das suas riquezas, o Homem teve o cuidado de a modernizar respeitando a natureza e biodiversidade, mantendo as tradições e os ensinamentos ancestrais.
Mas o Minho não vive só de património natural, o Património Cultural e Edificado, dá também à região características únicas e especiais onde se destacam os castelos e as Fortalezas que testemunham as histórias do nosso país.
Apesar de ser uma região pequena, cada cidade ou vila tem uma história para contar e muitas tradições e costumes para mostrar. Hoje vamos-lhe contar um bocadinho das histórias de 3 maravilhosas cidades.

Barcelos foi desde cedo habitada por vários povos e podemos encontrar vestígios disso em várias zonas da cidade. Logo em 1928, Barcelos foi elevada a categoria de cidade.



Sendo uma cidade próxima de grandes centros, conseguiu afirma-se como um dos concelhos mais empregadores na indústria de transformação. Tornou-se um importante Pólo têxtil e fez deste um das principais fontes de empregabilidade, dando emprego a quase metade da população ativa mas também o calçado, a agricultura, a cerâmica e o turismo tenham um papel importante no concelho.





Uma das histórias mais importantes da cidade é sem dúvida a do Galo de Barcelos, o que fez dele um símbolo nacional. A lenda conta-nos que os barcelenses andavam agitados com um crime que tinha acontecido na cidade, do qual ainda não se tinha encontrado o culpado. Um dia, apareceu um galego que se tornou logo suspeito e por isso as autoridades decidiram prendê-lo, apesar dele jurar inocência e que apenas estava de passagem em peregrinação a Santiago de Compostela. Isso não lhe valeu e o homem foi condenado à forca. O galego pediu que o levassem à presença do juiz e concederam-lhe o pedido. Levado até à casa do magistrado que se encontrava a banquetear com alguns amigos, o galego voltou a jurar inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:
- "É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem."
O juiz ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Compreendendo o seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças a um nó mal feito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz.




Alguns anos mais tarde, o galego terá voltado a Barcelos para esculpir o Monumento do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a Santiago Maior, monumento que se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos.

Guimarães é uma cidade cheia de histórias e teve sempre um papel determinante na história de Portugal. A sua história começa quando ainda era Vimaranes - esta toponímia deverá ter origem em Vímara Peres, que nos meados do século IX, fez deste local o principal centro governativo do condado Portucalense que tinha conquistado para o Reino de Galiza – quando ali se travou a Batalha de São Mamede em 24 de Junho de 1128, e que ficou marcado pelo início da nacionalidade, sendo até hoje conhecida como "Cidade Berço".




A cidade soube ao longo dos tempos manter a sua importância fiel às suas origens e por isso 2001 o seu centro histórico foi considerado Património Cultural da Humanidade, tornando-a definitivamente um dos maiores centros turísticos da região, o que deu um impulso para que o património fosse sempre conservado enquanto a cidade se ia modernizando, resultado disso foi a nomeação para Capital Europeia da Cultura em 2012, o que levou também com que Guimarães fosse eleita pelo New York Times como um dos 41 locais a visitar em 2011 e a considerá-la um ponto cultural emergente na Península Ibérica.






A história milenar de Braga inicia-se na Roma Antiga, quando foi fundada em 16 a.C. como Bracara Augusta em homenagem ao imperador romano Augusto. Foi capital da Galécia, atual Galiza, e uma das principais vias romanas da Península Ibérica, pois era sede administrativa do Império, chegou a rivalizar com Santiago de Compostela pelo poder e importância. Lá passava um dos Caminhos de Santiago, quando o culto cristão começou a ter maior expressão, com a reconquista cristã e a fundação de Portugal. 




Após conquistas, o rei de Leão, D. Afonso IV doou-a como dote a sua filha D. Teresa, aquando do seu casamento com o Conde D. Henrique de Borgonha.




A longo da história e consoante os momentos que ia vivendo, foi ficando conhecida por várias designações como a "Cidade dos Arcebispos", durante séculos o seu Arcebispo foi o mais importante na Península Ibérica e era detentor do título de Primaz das Espanhas, ou a cidade da Juventude, que embora seja a cidade mais antiga de Portugal é uma preenchida por muita população jovem, chegando a ser distinguida como a cidade mais jovem da Europa.



O Minho é uma região única, cheia de vida, óptima para fins-de-semana prolongados em família ou para desfrutar num passeio a dois. Ficou com vontade de conhecer o Minho? Entre em  www.besttimetour.com/tour/tours-braga-guimaraes-portugal e saiba mais sobre este tour.

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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Roteiro pelas lojas históricas de Lisboa

Andar às compras por Lisboa pode ser uma agradável experiência cultural, para isso basta passar por algumas das lojas históricas. Algumas delas já existem desde a época Pombalina ou até de anos anteriores. 


A autarquia Lisboeta em colaboração com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa elegeram as 63 primeiras lojas, que pela sua preservação dos elementos patrimoniais, culturais e históricos, são as primeiras a serem classificadas no âmbito deste programa. Prevê-se ainda que até final do ano poderão ser acrescentadas mais lojas.
Hoje vamos contar-lhe um bocadinho da história de algumas das lojas. 
Quem diria que andar às compras também poderia ser um momento cultural?

A indústria conserveira é muito importante no nosso país e é das coisas que sabemos fazer melhor. 
A Conserveira de Lisboa, situada na baixa de Lisboa, mais precisamente na rua dos Bacalhoeiros, existe desde 1930 e na altura dava-se pelo nome de Mercearia do Minho, tendo-se dedicado desde logo às conservas, uma vez que um dos seus fundadores era armazenista deste tipo de produtos. Em 1942, passou a chamar-se pelo nome que hoje a conhecemos e ao longo dos anos viu algumas mudanças de sócios e sofreu com as reviravoltas da história, como o fim da guerra dos ultramar e a não remodelação das fábricas, a entrada dos congelados no mercado e chegado dos hipermercados. Porém, a Conserveira de Lisboa foi conseguido se manter graças à visão de criar marcas registadas próprias, como a Tricana, a Prata do Mar e a Minor.

A rua Garrett albergou durante mais de um século, uma das mais tradicionais ourivesarias. A Ourivesaria Aliança nasceu em 1909 como uma filial de uma ourivesaria portuense com o mesmo nome, onde se destacava a sua decoração ao estilo Luis XV e a fachada em ferro trabalhado que data de 1939, da autoria do arquiteto Oliveira Ferreira e o seu  teto na entrada decorado com uma tela da autoria de Alves Cardoso, tendo sofrido nos anos 40 obras de ampliação.
Depois do seu fecho em 2012, foi adquirida pela multinacional espanhola, Tous, vendedora de jóias e acessórios de moda, que se comprometeu a manter os traços originais da antiga Ourivesaria Aliança, assim hoje podemos admirar a antiga Aliança embelezada com as peças Tous.

Durante muitas décadas, a importância de vestir peças de qualidade sobrepôs-se ao ter peças em quantidade. Ao saber disso, Joaquim Rodrigues um conhecedor dos hábitos dos lisboetas, fundou em 1925 a Luvaria Ulisses, onde idealizou um estabelecimento que fosse uma referência na cidade. Instalado no Chiado, mais precisamente na rua do Carmo, a zona mais nobre do comércio Lisboeta, a loja foi idealizada para servir a sociedade mais exigente da época, vendendo um produto de alta qualidade de design próprio, que deu resultado na criação de uma oficina destinada à manufatura das luvas que comercializava, conseguindo assim controlar o mais possível a qualidade das matérias-primas e do processo de fabricação.
A decoração da loja, que até hoje permanece praticamente intacta, é constituída por móveis de inspiração império, que combinam com a fachada neoclássica.
A Luvaria Ulisses é hoje a última casa em Portugal com venda exclusiva de luvas, que desde do início teve como clientes a elite política, cultural e artística da cidade.

Antes de nos podermos deliciar com os Pastéis de Belém na muito conhecida loja dos “Pastéis de Belém”, no início do século XIX, em Belém, funcionava uma refinação de cana-de-açúcar associada a um pequeno espaço de comércio.
Depois da revolução Liberal de 1820, todos os conventos e mosteiros de Portugal são encerrados, sendo expulsos todos os elementos do clero e os seus trabalhadores. Como forma de conseguirem sobreviver, alguém ligado ao Mosteiro dos Jerónimos põe à venda naquela loja uns pastéis que rapidamente ganharam fama.
Por aquela época, Belém ficava distante dos restantes centros da vida social de Lisboa e os seus acessos eram assegurados apenas por barcos a vapor, mas ainda assim o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, conseguiam atrair visitantes que depressa se acostumaram a saborear os Pastéis de Belém.
Em 1837, inicia-se de forma mais “profissional” o fabrico dos Pastéis de Belém, nas instalações anexas à outrora refinaria de cana-de-açúcar, respeitando a receita original trazida do Mosteiro dos Jerónimos. Ao longo dos tempos foi apenas transmitida aos mestres pasteleiros que a fabricam de forma artesanal, fazendo com que até hoje a receita se mantenha igual.




Tudo começou quando a D.Carlota sentava-se a fazer bonecas de trapos à porta de uma loja de ervas secas, na Praça da Figueira, perto do Chiado, e ia consertando as bonecas das crianças da vizinhança. Daí nasceu o Hospital das Bonecas em 1830 e hoje é considerado o “hospital” mais antigo do mundo.
O Hospital é composto por uma loja que ocupa o piso de baixo, onde são vendidos brinquedos em primeira mão e em bom estado e no primeiro andar funciona o hospital e um espaço de exposição, no total são 12 assoalhadas com enriquecidas pelas histórias das centenas de bonecas.
Ao longo dos anos foi recebendo distinções, entre elas, foi considerada uma das lojas mais fantásticas do mundo em 2014 pelo Buzz Feed e eleita como a quarta melhor loja de bonecas do mundo, pela revista Reader’s Digest do Canadá.

Foto: Hospital de Bonecas 

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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Visita pelo Museu e Estádio do Dragão


António Nicolau d'Almeida, criou aquele que viria a ser um dos maiores clubes portugueses, convidou o Club Lisbonense para um primeiro jogo de futebol e assim se dava a primeira aparição azul e branca.
O clube foi crescendo, assim como a casa que o acolhe. A realização do Euro 2004 proporcionou a mudança do Estádio das Antas para o novo Estádio do Dragão, em novembro de 2003, da autoria do arquiteto Manuel Salgado tem a capacidade para 50.399 espetadores e é inaugurado através de um jogo particular entre o FC Porto e o FC Barcelona. Além da sua função principal o estádio é provido de outras valências, enriquecidas pelos espaços verdes e pelas vias anexas ao complexo desportivo, tendo zonas residenciais comerciais. Por tudo isto, o Estádio do Dragão foi se afirmando como um ponto de referência desportivo e cultural da cidade. De salientar ainda que é o primeiro estádio europeu a conseguir a certificação “GreenLight”, uma certificação da Comissão Europeia que premeia o esforço realizado em termos da utilização racional de energia e na qualidade da iluminação.


Foto: ReservasdeCoches.com / photo on flickr

O Museu do FC Porto by BMG foi inaugurado a 28 de Setembro de 2013, no dia em que o clube comemorava o seu 120.º aniversário. Ao longo de 27 áreas temáticas e de uma área de exposição permanente à entrada onde está exposta a obra de Joana Vasconcelos, a Valquíria Dragão, composta por 300 troféus e outros elementos associados ao clube, a história do clube vai sendo contada.

Nenhum outro museu ligado ao desporto se assemelha ao do FCPorto. Além da sua vasta exposição de troféus, entre os quais alguns dos mais importantes, como a Taça Intercontinental - que ficou para sempre na posse do FC Porto, por ter sido o vencedor da última edição - a Taça dos Campeões Europeus, a Taça UEFA, a Supertaça Europeia, as Botas de Ouro de Fernando Gomes, conquistadas nos anos 80 ou a Taça Arsenal, um impressionante troféu com cerca de 250 quilos de peso, 130 dos quais em prata maciça.
O museu pela sua importância tornou-se num pólo cultural para além das suas histórias desportivas, a que junta a sua componente audiovisual, com mais de 200 vídeos, onde grande parte deles são interativos, fizeram dele o museu mais moderno da Europa
  
Não podemos falar do FCPorto sem vos contar um bocadinho da história da cidade que lhe dá o nome e que deu nome a Portugal. Foi capital do Condado Portucalense quando ainda se chamava de Portus CaleÉ uma cidade mundialmente conhecida pelo seu vinho, pela mistura entre a arquitectura antiga - onde se destaca monumentos como Torre dos Clérigos, Palácio da Bolsa, Sé do Porto ou a Livraria Lelo - e moderna, pelo seu centro histórico - classificado como Património Mundial pela UNESCO - pela sua gastronomia, pela sua principal universidade pública, a Universidade do Porto, bem como pela qualidade dos seus centros hospitalares, e claro pelo seu principal clube de futebol, o FCPorto. É a 2ª maior cidade Portuguesa e já foi considerado destino europeu nos anos de 2012 e 2014, a cidade também é conhecida por cidade Invicta e é banhada pelo rio Douro onde se podem ver as famosas caves do Vinho do Porto.


Foto: EDARF / photo on flickr


Para todos os adeptos do FCPorto e para todos os que adoram futebol, o museu e o estádio contém muitos anos de histórias e de conquistas do clube e fazem com que se possam passar momentos interessantes durante a visita. Se também com esta v isita diferente, passe no nosso site em www.besttimetour.com/tour/tour-porto-museu-e-estadio-do-dragao-portugal e conheça o nosso tour.

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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Roteiro pelas festas das Vindimas


Somos um país de festas e romarias. Um pouco por todo o país ao longo de todo o ano, as festas vão animando as nossas gentes e aqueles nos visitam. Mas com o aproximar do fim do verão e o com início do Outono, é tempo de dar lugar às colheitas, em especialmente às vindimas. É um novo tempo de festas, os trabalhos nas vinhas fazem-se em ambiente de festa e convívio, que se vai espalhando pelas suas gentes.
E é isto mesmo que vos dá-mos a conhecer hoje, algumas das festas e romarias mais importantes do nosso país, estas trazem uma nova alegria depois do fim do verão, da partida dos emigrantes – que foram enchendo as ruas durante os últimos meses - e do regresso ao trabalho. 




As Festas das Vindimas de Palmela começaram em 1963, nasceram do desejo de dar à cidade umas festas que honrassem o património vinícola da região e animam a cidade de Palmela durante cerca de 7 dias, em setembro. Tudo nasceu da vontade de 2 homens, Álvaro Cardoso e Tito Monteiro.
Estas festas têm 3 grandes momentos, Pisa e Bênção do 1.º Mosto, o Cortejos Alegóricos e a eleição da Rainha das Vindimas, além destes há outras atrações como concertos, largadas de touros ou espetáculos pirotécnicos. 
Apesar da região vinícola de Setúbal não ser reconhecida instantaneamente, tem vinhos e castas de alta qualidade que estão a crescer cada vez mais. Distinguem-se entre tinto, branco e moscatel. No que toca aos tintos é a casta Castelã que domina, origina vinhos encorpados, de cor intensa e aroma intenso. No caso dos brancos, estes derivam de castas como Fernão Pires e Moscatel de Setúbal, com boa estrutura e aroma frutado.

As Festas da Vindimas de Ponte da Barca, realizam-se nos inícios de outubro e são organizadas pela Câmara Municipal de Ponte da Barca, com o apoio Adega Cooperativa e Associações do concelho. As festas fazem jus à forte ligação da cidade com a tradição vitivinícola, integrando momentos relacionados com isso mesmo, como é o caso da Pisada das uvas, da Tirada do Vinho e outras recriações. Fazem ainda parte das festas muita música e danças tradicionais como é o caso das Rusgas e Ranchos Folclóricos, tem ainda tasquinhas e uma feira de artesanato.



Embora as festas das Vindimas de Ponte da Barca não se realizem à muito tempo, celebram um dos mais importantes vinhos do nossos país, o segundo mais exportado a seguir ao Vinho do Porto, o Vinho Verde é produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes e é único no mundo. É um vinho leve e fresco, com moderado teor alcoólico, frutado, fácil de beber, ótimo como aperitivo, saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas, sushi, sashimi e outros pratos internacionais.

Estas foram dois exemplos de festas e romarias que homenageiam os nossos vinhos e as nossas tradições. As vindimas são uma época importante, são o culminar de muitos meses de trabalho que nem sempre são fáceis graças às condições climatéricas.

Temos a certeza que ficou com vontade de conhecer o nosso país em época de vindimas e quem sabe participar em alguma. Esperamos por si, entre www.besttimetour.com e escolha o seu tour preferido.


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