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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Pedro Álvares Cabral: “A” viagem


Depois do regresso de Vasco da Gama da Índia, D. Manuel nomeou Pedro Álvares Cabral capitão-mor de uma armada de 13 naus. A missão era transportar 1500 homens para terras do Oriente e submeter através da força o Samorim de Calecute, caso este não quisesse aceitar o domínio português. 

A viagem foi preparada com todo o cuidado. Vasco da Gama forneceu várias instruções com base na sua experiência. A armada partiu no dia 8 de Março de 1500 e rumou para Sudoeste, tal como aconselhara. Depois de uma escala efetuada nas Canárias, Pedro Álvares Cabral perdeu um navio em águas cabo-verdianas. A viagem prosseguiu e um desvio de rota - não se sabe se intencional ou por mero acaso – levou a que a 22 de Abril de 1500, a armada avistasse o Brasil, descobrindo novas terras para o reino português. O capitão-mor chamou Porto Seguro ao local onde aportou.

Antes de retomar o caminho para o Oriente, Cabral enviou um navio para Portugal com a notícia do Descobrimento. Durante o percurso até à Índia, a armada perdeu mais cinco navios no decorrer de uma tempestade ao largo do Cabo da Boa-Esperança: quatro naufragaram e todos os tripulantes morreram; um outro afastou-se, juntando-se a Pedro Álvares Cabral, em Cabo Verde, já no regresso a Portugal.

No seguimento deste incidente, apenas 6 naus avistaram Calecute, a 13 de Setembro de 1500. Já em terra, Cabral conseguiu estabelecer uma feitoria, mas os seus ocupantes acabariam por ser assassinados. O capitão português retaliou, queimando as embarcações mouras que estavam no porto e bombardeando a cidade. Seguiu para Cochim, onde carregou especiarias nos porões dos navios. Regressou a Lisboa, chegando no dia 31 de Julho de 1501.

No ano seguinte, chegou a ser escolhido para regressar à Índia. No entanto, e por razões que se desconhecem, não se concretizou o seu comando na expedição. Pedro Álvares Cabral retirou-se da corte e fixou-se nas suas propriedades, perto de Santarém. Aqui morreu – em 1520 - e está, atualmente, sepultado.

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Pedro Álvares Cabral: a descoberta do Brasil

O Brasil. País de futebol, de samba e de capoeira. País de sol, de mar, de tradições e de otimismo. Será que se Pedro Álvares Cabral fosse vivo, se reveria no país que descobriu?

Pedro Álvares Cabral é uma das figuras históricas mais importantes na História de Portugal. Nasceu em 1467, no Castelo de Belmonte. O seu pai era o fidalgo Fernão Cabral e a sua mãe D. Isabel Gouveia. Descendente de uma família pertencente à nobreza, foi enviado para a corte de D. João II com apenas 11 anos, onde recebeu uma educação adequada à classe social a que pertencia. Estudou Literatura, História e Ciências, Cosmografia, Marinharia e Artes Militares.


Casou, ainda jovem, com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, vice rei da Índia, e neta dos reis D. Fernando de Portugal e D. Henrique de Castela.

Uma vez que era um fidalgo bastante importante e o rei tinha uma grande consideração por ele, escolheu-o para ser capitão-mor de uma armada que partiria para a Índia. Recorde-se que nesta data, a primeira viagem marítima para a Índia já havia sido feita por Vasco da Gama. No entanto, o rei desejava assegurar o seu domínio.


Assim, foi em 1500 que Pedro Álvares Cabral partiu rumo à Índia com uma armada de 13 navios e 1500 homens. Acaso ou propositado, a verdade é que os navios saíram da sua rota e desviaram-se para Ocidente. Em vez da Índia, encontraram o Brasil, terra a que Pedro Álvares Cabral chamou de Terras de Vera Cruz.

A satisfação foi total no reino de Portugal. Pedro Álvares Cabral regressou a Portugal em 1501. Mais tarde, e devido a problemas com D. Manuel, abandonou a corte e, também, as expedições marítimas. Morreu em 1520, em Santarém. Está sepultado aí mesmo, na Igreja de Nossa Senhora da Graça.

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Portugal: um país de Descobridores

A imensidade da costa marítima e a posição geográfica de Portugal trouxeram muitos e triunfantes sabores à nação. Outrora reconhecidos como povo destemido e intimamente ligado aos descobrimentos, resta-nos hoje abrir a nossa “casa” a quem queira reviver a magia, que nos foi deixada em terra pelos grandes navegadores da história de Portugal.

E não há melhor local para perceber o que reza a história do que Belém. É aqui que fica, bem junto à margem do Tejo, o monumento que homenageia as grandes figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos.
 


Entre as figuras retratadas, destacam-se:

Afonso V de Portugal – Rei de Portugal, cognominado “O Africano” pelas conquistas no Norte de África.

Vasco da Gama – destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros navios a navegar da Europa para a Índia na mais longa viagem oceânica até então realizada. Descobriu o Caminho Marítimo para a Índia.

Pedro Álvares Cabral – Fidalgo, comandante militar, navegador e explorador português. Realizou a primeira exploração significativa da costa nordeste da América do Sul, reivindicando-a para Portugal. Descobriu o Brasil.

Bartolomeu Dias - Navegador português que ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul da África. Dobrou o Cabo da Boa Esperança, até então conhecido como Cabo das Tormentas.

Diogo Cão - navegador português do século XV. Estabeleceu as primeiras relações com o Reino do Congo.

São Francisco Xavier - missionário cristão do padroado português. Exerceu a sua atividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão.

Luís de Camões - poeta de Portugal e uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa. Escreveu Os Lusíadas, a epopeia portuguesa por excelência, que retrata o período dos Descobrimentos.

Gil Eanes - navegador português e escudeiro do Infante D. Henrique. Foi o primeiro a navegar para além do Cabo Bojador, em 1434, dissipando o terror supersticioso que este promontório inspirava.

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