sexta-feira, 27 de julho de 2018

Uma breve história do Fado


Estilo musical português, actualmente o Fado é considerado Património Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO (Novembro de 2011).
A etimologia da palavra assenta no latim fatum (destino) e hoje ouve-se de Norte a Sul de Portugal, em restaurantes, tascas e outras casas típicas (até na rua), cantado e tocado em vários estilos mas sempre cantando temas e motivos da cultura e tradição portuguesa.


O Fado em Lisboa
O Fado de Lisboa poderá ter nascido de cânticos árabes entre a população que vivia na Mouraria depois da Reconquista Cristã. No entanto, a verdade é que não há registos deste estilo musical até à primeira metade do século XIX, e o mais provável é que o Fado tenha evoluído enquanto estilo descendente das canções de gesta da Idade Média (segundo Teófilo Braga).

Há outras versões para a origem do estilo mas o que se pode dizer com certeza é que não haveria Fado se Lisboa não fosse uma cidade de encontro de culturas. Passou a ser conhecido após 1840, nas ruas de Lisboa: o primeiro fado mais conhecido, ou mais antigo, foi o “do Marinheiro” e era, como o nome indica, cantado pelos marinheiros.


Fidalgos e agricultores, populares e estrangeiros… o Fado é de e para todos

Ao longo do século XX o Fado enriqueceu como estilo, ganhando maior variedade melódica e rítmica, tornando-se mais artístico. Os média (rádio, cinema e televisão) ajudaram a difundir o estilo pela população e nasce assim o fadista enquanto artista. É nesta altura que surgem as Casas de Fado em bairros como Alfama, Mouraria, Castelo e Bairro Alto: para cantar numa era necessária carteira profissional e um repertório aprovado pela Comissão de Censura (além de ter um estilo próprio e uma boa aparência).



Ercília Costa, a primeira fadista com projecção internacional.

Devido aos ambientes onde era mais comum ouvir o Fado (boémio, cantado em tabernas, prostíbulos e outros lugares de “má fama”), na altura até a própria Igreja fez esforços para bani-lo. Tal não chegou a acontecer porque muitos fidalgos passaram a viver nos bairros em redor do Castelo, tornando-se assim um estilo também aceite pelos aristocratas.
A primeira voz célebre do Fado foi a Severa (de nome completo Maria Severa Onofriana), amante do Conde de Vimioso, e que cantava pela Mouraria (principalmente na Rua do Capelão). Internacionalmente, a primeira fadista com projecção foi Ercília Costa (na foto).

No entanto, a vertente mais moderna do Fado e que toda a gente conhece deve-se a Amália Rodrigues. Amália tornou populares vários fados cujas letras vinham de nomes ilustres como Luís de Camões, José Régio, Pedro Homem de Mello, Alexandre O’Neill, Ary dos Santos, entre outros.

Stencil da fadista Amália Rodrigues numa rua de Lisboa.

Há uns anos o Fado ganhou ânimo ao ser novamente cantado por novas gerações, nas vozes de Dulce Pontes, Cuca Roseta, Ana Moura, Carminho, Mariza, Camané, entre muitos outros, e que certamente contribuíram para o actual estatuto de Património da Humanidade que detém.
No Fado, o/a fadista (cantor/a) faz-se acompanhar da guitarra portuguesa e uma guitarra clássica que providencia a percussão. Algumas vezes o Fado é “disputado” por dois cantores (nalguns casos improvisando os versos), e nesse caso chama-se “Fado à desgarrada”.


Com a Best Time Tour é possível assistir ao melhor show de Fado em Lisboa.  Neste tour terá a oportunidade para desfrutar de um inesquecível jantar num dos mais afamados restaurantes de Lisboa onde irá saborear a gastronomia típica Portuguesa (com destaque para o tradicional bacalhau á Portuguesa) ao som do expoente máximo da musica tradicional Portuguesa onde se destaca claramente o Fado.

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segunda-feira, 16 de julho de 2018

O que faz de Lisboa uma cidade única?


Encanta quem a visita e pelas razões mais distintas que possa imaginar, é por isso que Lisboa é uma capital apaixonante. Á beira rio Tejo, guarda tesouros de história, expressa-se através de criações muito originais, é uma cidade com uma "personalidade" muito própria inigualável. 

Cidade de Sol, Lisboa é contemplada por um clima ameno e temperado o que significa que tanto o calor como o frio são facilmente suportáveis sem temperaturas extremas. Lisboa é a capital da Europa com mais horas de Sol.

Pedaço de história em cada esquina, que iniciou antes de Lisboa se tornar capital. Guardiã e porta de entrada do Tejo, tornou-se protagonista na fase de esplendor do comercio internacional. Ainda na história, época dos Descobrimentos os monumentos Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém e Padrão dos Descobrimentos ficaram como símbolos desta época gloriosa para Portugal. Estes são exemplos de um estilo único na arquitectura europeia. Em toda a cidade de Lisboa existem muitos vestígios de outras histórias igualmente importantes ao longo dos séculos. Estas marcas intitulam Lisboa como uma cidade em constante transformação, dinâmica e aberta ao mundo.

O berço do Fado, Lisboa é local quase exclusivo deste género musical que foi considerado património imaterial da humanidade. O Fado como uma expressão artística da alma do povo português que se vive intensamente em casas especificas ou salas de espectáculos ou na rua. É por isso que Lisboa sem Fado não é Lisboa.

Os Elétricos, eles percorrem as ruas mais históricas da cidade com 5 rotas diferentes. A rota mais emblemática é a do elétrico 28 que  começa rua dos prazeres, passa pela Graça, Sé, Alfama e termina no Martim Moniz. Nestas rotas pode aproveitar para ver as vistas deslumbrantes da cidade de Lisboa.

Os característicos bairros, coloridos e repletos de personalidade que guardam toda a tradição de Lisboa. Cada bairro um estilo de vida particular: Alfama, o berço do fado; Bairro alto, o criativo e boémio; Chiado, prima pela sofisticação.

Os Miradouros, locais onde é possível contemplar toda a beleza da cidade de Lisboa. Aqui destacamos os miradouros da Graça, São Pedro de Alcântara e de Santa Luzia.

Estas são algumas das muitas características que fazem de Lisboa uma cidade única e apaixonante.

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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Portugal é o melhor destino europeu pela segunda vez


Decorreu no dia 30 de Junho, em Atenas, a 25ª gala europeia dos World Travel Awards e Portugal arrecadou 36 prémios na sua totalidade. Voltou a ser declarado o melhor destino da Europa, a Madeira o melhor destino insular e os Passadiços do Paiva como a melhor atracção de turismo de aventura.

Os World Travel Awards nasceram em 1993, com o objectivo de reconhecer o trabalho desenvolvido na área da indústria turística a nível global, estimulando a competitividade e a qualidade do Turismo pelo mundo. A seleção dos nomeados é feita por milhares de profissionais do sector por todo o mundo, que todos os anos escolhem os seus favoritos.​

Portugal voltou a ser confirmado, pela segunda vez consecutiva, como o melhor destino europeu nos "Óscares" do turismo mundial onde deixou para trás outros países nomeados: Áustria, Inglaterra, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Turquia.

A revalidação destes títulos no turismo europeu é muito gratificante para Portugal, é o reconhecimento do país como um destino de topo. 

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