quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Rota Museus e Palácios de Portugal

O nosso convite de hoje é que faça connosco uma rota pelos museus e palácios de Portugal. No nosso tour está incluída passagem pelo Museu Nacional do Azulejo, pelo Museu dos Coches, pelo Palácio Nacional da Ajuda e pelo Palácio Nacional de Queluz.


Museu Nacional do Azulejo
Este é um dos museus mais importantes do país, pela sua coleção singular de azulejos - a expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa. Torna-se também relevante devido ao edifício impar em que se encontra instalado: o antigo Mosteiro da Madre de Deus, fundado em 1509, pela Rainha D. Leonor.

Criado museu em 1980, alberga os mais significativos exemplares da azulejaria portuguesa, desde o século XV até aos nossos dias. No vasto acervo, destaca-se o painel de azulejos exposto no claustro que representa uma panorâmica de Lisboa antes do terramoto de 1755.


Museu dos Coches
O Museu dos Coches foi criado por iniciativa da Rainha D. Amélia de Orleãns e Bragança e inaugurado no dia 23 de Maio de 1905. É D. Amélia quem toma consciência do grande valor patrimonial das viaturas de gala da Casa real, pelo que propõe reuni-lo, salvaguardá-lo e apresentá-lo ao público, à semelhança do que acontecera em Paris, em 1900.

É o museu mais antigo de Portugal e está instalado no edifício do antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém. Alberga a melhor coleção de viaturas cerimoniais de tração animal dos séculos XVII a XIX, incluindo coches, carruagens, cadeirinhas, carrinhos de passeio, carrinhos de criança, entre outros.


Palácio Nacional da Ajuda
O Real Paço de Nossa Senhora da Ajuda foi mandado erguer por D. José I (1714-1777), no alto da colina da Ajuda. Este edifício, construído em madeira para resistir a abalos sísmicos, ficou conhecido por Paço de Madeira ou Real Barraca. Substituía, assim, o sumptuoso Paço da Ribeira que fora destruído no Terramoto que arrasou Lisboa, em Novembro de 1755.

No entanto, a fuga da família real para o Brasil, entre 1802 e 1820, foi decisiva para a descontinuidade das obras. Ainda assim, é a maior residência real de Lisboa. Em 1862, o Palácio passa a ser a residência oficial do monarca D. Luís e da sua mulher D. Maria de Sabóia.

No seu interior são de ressalvar o Jardim de Inverno, a Sala de Banquetes e a Sala do Trono, que ainda é utilizada para cerimónias oficiais do Presidente da República.


Palácio Nacional de Queluz
O Palácio Nacional de Queluz é um palácio do século XVIII localizado na cidade de Queluz no concelho de Sintra. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa, o palácio foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança, que viria a ser mais tarde marido e rei consorte de sua sobrinha, a rainha D. Maria I de Portugal.

Os seus jardins históricos constituem um dos exemplos mais extraordinários da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana em Portugal. A Família Real habitou-o em permanência de 1795 até à partida para o Brasil, em 1807, na sequência das invasões francesas.

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Doces típicos de Portugal

Hoje vamos falar sobre doces! Se há coisa maravilhosa em Portugal é a sua gastronomia e doces então... nem se fala! Desde os doces conventuais aos doces mais pasteleiros, variedade é o que não falta. E locais para os provar também não. Em qualquer canto de Portugal encontrará, com toda a certeza, uma pastelaria ou confeitaria onde poderá deliciar-se com estas iguarias. Deixamos a nossa sugestão.


Ovos-moles - é um doce típico de Aveiro, cujo método de produção se deve às freiras dos vários conventos lá existentes até ao século XIX - dominicanas, franciscanas e carmelitas.


Pastel de Belém - nasceu no Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, numa tentativa de subsistência do mosteiro.


Queijadas de Sintra - as primeiras referências remontam ao século XIII, reinado de D. Sancho II. Nessa altura, as queijadas eram uma forma de pagamento de foros.


Pastéis de Tentúgal - é um doce conventual, confecionado desde os finais do século XIX, criado pelas freiras carmelitas, do Carmelo de Tentúgal.


Pudim Abade de Priscos – é um pudim típico de Braga. Ficou conhecido quando Pereira Júnior, diretor do Magistério Primário feminino de Braga no antigo Convento dos Congregados, pediu ao Abade de Priscos receitas para ensinar no magistério.


Castanha Doce de Arouca - feito à base de ovos, açúcar e amêndoa. A sua história está ligada às freiras Bemardas, do convento de Arouca, que terão criado a receita.


Dom Rodrigo - é o doce-rei do Algarve. O nome vem de um frade de um mosteiro em Lagos, que foi o responsável pela receita original. É uma mistura de fios, doce de ovos, miolo de amêndoa, canela e açúcar, que depois é embrulhada em papéis coloridos.


Rebuçados de Ovos - integram a vasta doçaria conventual alentejana. A receita é atribuída às freiras do Convento de Santa Clara e o resultado são uns rebuçados sublimes, embrulhados em papel de seda, que se derretem na boca.


Sericaia - doce tipicamente alentejano, com marcas da doçaria conventual, implementado pelas mãos das freiras do convento de Elvas e de VilaViçosa.


Bolo de Mel - é um bolo típico da doçaria do Arquipélago da Madeira. É preparado com mel de cana e pode conservar-se durante um ano inteiro. De acordo com a tradição, o bolo deve ser preparado no dia 8 de dezembro, feriado de Nossa Senhora da Conceição, dando início aos preparativos do Natal.

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Pedro Álvares Cabral: “A” viagem


Depois do regresso de Vasco da Gama da Índia, D. Manuel nomeou Pedro Álvares Cabral capitão-mor de uma armada de 13 naus. A missão era transportar 1500 homens para terras do Oriente e submeter através da força o Samorim de Calecute, caso este não quisesse aceitar o domínio português. 

A viagem foi preparada com todo o cuidado. Vasco da Gama forneceu várias instruções com base na sua experiência. A armada partiu no dia 8 de Março de 1500 e rumou para Sudoeste, tal como aconselhara. Depois de uma escala efetuada nas Canárias, Pedro Álvares Cabral perdeu um navio em águas cabo-verdianas. A viagem prosseguiu e um desvio de rota - não se sabe se intencional ou por mero acaso – levou a que a 22 de Abril de 1500, a armada avistasse o Brasil, descobrindo novas terras para o reino português. O capitão-mor chamou Porto Seguro ao local onde aportou.

Antes de retomar o caminho para o Oriente, Cabral enviou um navio para Portugal com a notícia do Descobrimento. Durante o percurso até à Índia, a armada perdeu mais cinco navios no decorrer de uma tempestade ao largo do Cabo da Boa-Esperança: quatro naufragaram e todos os tripulantes morreram; um outro afastou-se, juntando-se a Pedro Álvares Cabral, em Cabo Verde, já no regresso a Portugal.

No seguimento deste incidente, apenas 6 naus avistaram Calecute, a 13 de Setembro de 1500. Já em terra, Cabral conseguiu estabelecer uma feitoria, mas os seus ocupantes acabariam por ser assassinados. O capitão português retaliou, queimando as embarcações mouras que estavam no porto e bombardeando a cidade. Seguiu para Cochim, onde carregou especiarias nos porões dos navios. Regressou a Lisboa, chegando no dia 31 de Julho de 1501.

No ano seguinte, chegou a ser escolhido para regressar à Índia. No entanto, e por razões que se desconhecem, não se concretizou o seu comando na expedição. Pedro Álvares Cabral retirou-se da corte e fixou-se nas suas propriedades, perto de Santarém. Aqui morreu – em 1520 - e está, atualmente, sepultado.

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

10 museus que não pode deixar de visitar em Portugal

De Norte a Sul do país são muitos os museus que servem de guardiões à história de Portugal. Por enquanto deixamos 10 motivos para nos visitar. Sem nunca esquecer tudo o resto que nos faz um país tão especial.

Museu Colecção Berardo

 Fundação de Serralves

Museu Calouste Gulbenkian

Casa-Museu Miguel Torga

Museu do Vinho do Porto

Museu dos Transportes e Comunicações

Museu do Mosteiro dos Jerónimos

Fundação José Saramago

Museu do Traje de Viana do Castelo

Museu do Douro

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Carlota Joaquina: a princesa espanhola que foi rainha do Brasil

Carlota Joaquina era filha do rei de Espanha, Carlos IV, com D. Maria Luísa de Bourbon. Nasceu em Abril de 1775, em Aranjuez. Aos 10 anos foi obrigada a contrair matrimónio, por via da procuração, com o príncipe português D. João, filho de D. Maria I. D. João tornou-se príncipe regente após a morte do seu irmão mais velho e depois de declarada insanidade a sua mãe.


Carlota Joaquina era uma mulher feia, de personalidade forte, que tentava constantemente impor as suas vontades. Interesseira tentou de imediato mandar no seu marido. No entanto, D. João não cedeu aos seus desmandos, o que afastou o casal. Quando D. Maria I adoece, com problemas de demência, D. João passa a viver no Palácio de Mafra, ao seu lado, enquanto Carlota Joaquina permanece no Palácio de Queluz, juntamente com a família real. A princesa deu à luz nove filhos, entre eles Pedro de Bragança, que viria a ser o futuro rei do Brasil.

Chegou ao Brasil contra a sua vontade e optou por viver sempre distante do marido, em localidades mais campestres, como Botafogo, por exemplo. Eram vistos juntos apenas em eventos públicos. O seu humor variava muito. Caso fosse péssimo, era capaz de mandar castigar quem não se ajoelhasse quando ela passasse com a comitiva.


Como não podia colocar a autoridade de D. Carlota em risco, D. João procurava mantê-la vigiada por agentes secretos, que contratava para seguir todos os seus passos. Mas Carlota Joaquina era demasiado esperta e encontrava sempre forma de comprar um deles para que a mantivessem informada do que se passava no Palácio Real e na Quinta da Boa Vista. Francisco Gomes da Silva, conhecido por Chalaça, era um dos espiões, que ficou conhecido por trabalhar para os dois, simultaneamente. Entre as várias informações que chegavam ao príncipe estavam incluídas os vários amantes da sua mulher e as tramas que articulava contra o príncipe, no intuito de lhe tirar o poder das mãos. Em 1816, após o falecimento de D. Maria I, Carlota Joaquina é declarada Rainha

Quanto regressa a Portugal, após a Revolta do Porto, torna pública e notória a sua insatisfação com o regime constitucional que impera, o que implica a invalidação do seu título honorífico português. Isolada da Quinta do Ramalhão, arquiteta várias formas para retomar ao absolutismo. Depois do falecimento de D. João VI, tentou convencer o filho D. Miguel a apoderar-se da coroa, mas em vão. Esta pertencia, por direito, a D. Pedro I, que a reivindicaria. D. Carlota Joaquina morre no Palácio de Queluz, em 1830.

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Pedro Álvares Cabral: a descoberta do Brasil

O Brasil. País de futebol, de samba e de capoeira. País de sol, de mar, de tradições e de otimismo. Será que se Pedro Álvares Cabral fosse vivo, se reveria no país que descobriu?

Pedro Álvares Cabral é uma das figuras históricas mais importantes na História de Portugal. Nasceu em 1467, no Castelo de Belmonte. O seu pai era o fidalgo Fernão Cabral e a sua mãe D. Isabel Gouveia. Descendente de uma família pertencente à nobreza, foi enviado para a corte de D. João II com apenas 11 anos, onde recebeu uma educação adequada à classe social a que pertencia. Estudou Literatura, História e Ciências, Cosmografia, Marinharia e Artes Militares.


Casou, ainda jovem, com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, vice rei da Índia, e neta dos reis D. Fernando de Portugal e D. Henrique de Castela.

Uma vez que era um fidalgo bastante importante e o rei tinha uma grande consideração por ele, escolheu-o para ser capitão-mor de uma armada que partiria para a Índia. Recorde-se que nesta data, a primeira viagem marítima para a Índia já havia sido feita por Vasco da Gama. No entanto, o rei desejava assegurar o seu domínio.


Assim, foi em 1500 que Pedro Álvares Cabral partiu rumo à Índia com uma armada de 13 navios e 1500 homens. Acaso ou propositado, a verdade é que os navios saíram da sua rota e desviaram-se para Ocidente. Em vez da Índia, encontraram o Brasil, terra a que Pedro Álvares Cabral chamou de Terras de Vera Cruz.

A satisfação foi total no reino de Portugal. Pedro Álvares Cabral regressou a Portugal em 1501. Mais tarde, e devido a problemas com D. Manuel, abandonou a corte e, também, as expedições marítimas. Morreu em 1520, em Santarém. Está sepultado aí mesmo, na Igreja de Nossa Senhora da Graça.

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Torre, Mosteiro e Pastéis: a trindade de Belém

Na época dos Descobrimentos, Lisboa viu crescer a sua importância enquanto ponto de encontro entre culturas e gentes. O progresso das viagens marítimas fizeram do porto de Lisboa uma paragem obrigatória para os que navegavam nas rotas do comércio internacional. Foi então que surgiu a necessidade de proteger Lisboa. D. João II teve a ideia, mas devido à sua morte, foi a D. Manuel I que coube a tarefa de mandar construir a Torre de Belém. Onde havia sido ancorada a Grande Nau, estava agora a fortaleza edificada. A Torre de Belém foi, também, prisão política e viu os seus armazéns transformados em masmorras, a partir da ocupação filipina e em períodos de instabilidade política. Em 1983, a UNESCO classificou-a Património Cultural da Humanidade.


Foi em 1496 que o rei D. Manuel I pediu à Santa Sé autorização para construir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do Tejo. Os trabalhos começaram em 1501 e, cerca de um século depois, as obras estavam concluídas. D. Manuel I canalizava grandes quantias para as obras do mosteiro. O Mosteiro dos Jerónimos é habitualmente apontado como a "jóia" da arquitetura manuelina, que integra elementos arquitetónicos do gótico e do renascimento. Para ocupar o Mosteiro, D. Manuel I escolheu os monges da Ordem de S. Jerónimo, que teriam como funções, entre outras, rezar pela alma do rei e prestar assistência espiritual aos mareantes e navegadores que da praia do Restelo partiam à descoberta de outros mundos. 


Em 1834, e como consequência da Revolução Liberal, foram encerrados todos os conventos de Portugal. Assim, e numa tentativa de subsistência, os clérigos do Mosteiro dos Jerónimos puseram à venda uns pastéis de nata. Na época, e apesar de Lisboa e Belém ficarem distantes, a verdade é a que imponência da Torre de Belém e do Mosteiro dos Jerónimos traziam imensos turistas. Foi, então, que rapidamente, os pastéis de nata ficaram conhecidos como Pasteis de Belém. A sua fabricação iniciou-se em 1937, sendo hoje a receita fiel à sua origem.



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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Portugal: um país de Descobridores

A imensidade da costa marítima e a posição geográfica de Portugal trouxeram muitos e triunfantes sabores à nação. Outrora reconhecidos como povo destemido e intimamente ligado aos descobrimentos, resta-nos hoje abrir a nossa “casa” a quem queira reviver a magia, que nos foi deixada em terra pelos grandes navegadores da história de Portugal.

E não há melhor local para perceber o que reza a história do que Belém. É aqui que fica, bem junto à margem do Tejo, o monumento que homenageia as grandes figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos.
 


Entre as figuras retratadas, destacam-se:

Afonso V de Portugal – Rei de Portugal, cognominado “O Africano” pelas conquistas no Norte de África.

Vasco da Gama – destacou-se por ter sido o comandante dos primeiros navios a navegar da Europa para a Índia na mais longa viagem oceânica até então realizada. Descobriu o Caminho Marítimo para a Índia.

Pedro Álvares Cabral – Fidalgo, comandante militar, navegador e explorador português. Realizou a primeira exploração significativa da costa nordeste da América do Sul, reivindicando-a para Portugal. Descobriu o Brasil.

Bartolomeu Dias - Navegador português que ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul da África. Dobrou o Cabo da Boa Esperança, até então conhecido como Cabo das Tormentas.

Diogo Cão - navegador português do século XV. Estabeleceu as primeiras relações com o Reino do Congo.

São Francisco Xavier - missionário cristão do padroado português. Exerceu a sua atividade missionária no Oriente, especialmente na Índia e no Japão.

Luís de Camões - poeta de Portugal e uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa. Escreveu Os Lusíadas, a epopeia portuguesa por excelência, que retrata o período dos Descobrimentos.

Gil Eanes - navegador português e escudeiro do Infante D. Henrique. Foi o primeiro a navegar para além do Cabo Bojador, em 1434, dissipando o terror supersticioso que este promontório inspirava.

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