O Minho é sem dúvida uma das regiões mais belas do nosso
país. Rica em paisagens naturais preenchidas pelo verde dos campos e das vinhas,
pelos campos de milho, pelas aldeias em granito, ao que se junta a
hospitalidade das gentes minhotas, a riqueza gastronómica e as suas festas e
tradições.
Região
orgulhosa das suas riquezas, o Homem teve o cuidado de a modernizar respeitando
a natureza e biodiversidade, mantendo as tradições e os ensinamentos
ancestrais.
Mas o Minho não vive só de património natural, o Património
Cultural e Edificado, dá também à região características únicas e especiais onde
se destacam os castelos e as Fortalezas que testemunham as histórias do nosso
país.
Apesar de ser uma região pequena, cada cidade ou vila tem uma
história para contar e muitas tradições e costumes para mostrar. Hoje vamos-lhe
contar um bocadinho das histórias de 3 maravilhosas cidades.
Barcelos foi desde cedo habitada
por vários
povos e podemos encontrar vestígios disso em várias
zonas da cidade. Logo em 1928, Barcelos foi elevada a categoria de cidade.
Sendo uma cidade próxima de grandes centros, conseguiu afirma-se
como um dos concelhos mais empregadores na indústria de transformação.
Tornou-se um importante Pólo têxtil e fez deste um das principais fontes de empregabilidade,
dando emprego a quase metade da população ativa mas também o calçado, a
agricultura, a cerâmica e o turismo tenham um papel importante no concelho.
Uma das histórias mais importantes da cidade é sem dúvida a
do Galo de Barcelos, o que fez dele um símbolo nacional. A lenda conta-nos
que os barcelenses andavam agitados com um crime que tinha acontecido na cidade, do qual ainda não se
tinha encontrado o culpado. Um dia, apareceu um galego que se tornou logo suspeito
e por isso as autoridades decidiram prendê-lo, apesar dele jurar inocência e
que apenas estava de passagem em peregrinação a Santiago de
Compostela. Isso não lhe valeu e o homem foi condenado à forca. O galego pediu que o levassem à presença do juiz e concederam-lhe o pedido. Levado até
à casa do magistrado que se encontrava a banquetear com alguns amigos, o galego
voltou a jurar inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para
um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:
- "É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo
cantar quando me enforcarem."
O juiz ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser
enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Compreendendo o
seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças
a um nó mal feito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz.
Alguns anos mais tarde, o galego terá voltado a Barcelos para
esculpir o Monumento do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e
a Santiago Maior, monumento que se encontra no Museu Arqueológico de
Barcelos.
Guimarães é uma cidade cheia de
histórias e teve sempre um papel determinante na história de Portugal. A sua
história começa quando ainda era Vimaranes - esta toponímia deverá ter origem
em Vímara Peres, que nos meados do século IX, fez deste local o principal
centro governativo do condado Portucalense que tinha conquistado para
o Reino de Galiza – quando ali se travou a Batalha de São Mamede em 24 de Junho de 1128, e que ficou marcado
pelo início da nacionalidade, sendo até hoje conhecida como "Cidade
Berço".
A cidade soube ao longo dos tempos manter a sua importância
fiel às suas origens e por isso 2001 o seu centro histórico foi considerado Património
Cultural da Humanidade, tornando-a definitivamente um dos maiores centros
turísticos da região, o que deu um impulso para que o património fosse sempre
conservado enquanto a cidade se ia modernizando, resultado disso foi a nomeação
para Capital Europeia da Cultura em 2012, o que levou também com que
Guimarães fosse eleita pelo New
York Times como um dos 41
locais a visitar em 2011 e a considerá-la um ponto cultural emergente na Península Ibérica.
A história milenar de Braga inicia-se na Roma
Antiga, quando foi fundada em 16 a.C. como Bracara
Augusta em homenagem ao imperador romano Augusto.
Foi capital da Galécia, atual Galiza,
e uma das principais vias romanas da Península Ibérica, pois era sede
administrativa do Império, chegou a rivalizar com Santiago de Compostela pelo
poder e importância. Lá passava um dos Caminhos de Santiago, quando o culto cristão
começou a ter maior expressão, com a reconquista cristã e a fundação de
Portugal.
Após conquistas, o rei de Leão, D. Afonso IV doou-a como dote
a sua filha D. Teresa, aquando do seu casamento com o Conde D. Henrique de
Borgonha.
A longo da história e consoante os momentos que ia vivendo, foi ficando conhecida por várias designações como a "Cidade dos Arcebispos",
durante séculos o seu Arcebispo foi o mais importante na Península Ibérica e era detentor do
título de Primaz das Espanhas, ou a cidade da Juventude, que embora seja a
cidade mais antiga de Portugal é uma preenchida por muita população
jovem, chegando a ser distinguida como a cidade mais jovem da Europa.
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