Conhecida
como a Riviera portuguesa, Sintra e Cascais, são cidades perfeitas para
passeios culturais e lazer, em família ou a dois. Dadas as suas características,
tornam-se convidativas para passeios a cavalo. Mas antes de lá chegarmos, vamos
passar por alguns dos pontos mais emblemáticos.
Visitar Sintra é como entrar num reino encantado mas que ao mesmo tempo se sente uma realidade moderna.
Exemplo
disso é o NewsMuseum, o recém inaugurado museu dedicado à história da evolução
das notícias,
dos media e da comunicação. Encontra-se situado
nas mesmas instalações onde foi outrora o museu do brinquedo. Ao longo dos seus
3 andares pode-se ver mais de 25 módulos temáticos, onde são contados através
de notícias, a história de Portugal e do Mundo. Tem disponíveis mais de 300
artigos jornalístico para consulta e cerca de 16 horas de informação,
entretenimento e multimédia, numa abordagem interativa que possibilita
aos visitantes ver e associar-se às estórias.
Construído ao longo dos tempos, o Palácio Nacional de Sintra que começou por ser um palácio mouro, foi adquirindo vários estilos arquitetónicos como o medieval, o gótico, o manuelino, o renascentismo e o romântico.
Situa-se
mesmo no centro histórico da vila e conta a suas estórias ao longo das suas
salas, como a Sala das Duas Irmãs, a Sala das Colunas, Sala dos Archeiro - onde
anteriormente ficava a Guarda Real dos Archeiros - a Sala dos Cisnes – assim
conhecida por causa da decoração do teto onde se podem contar vinte e sete
cisnes - a Sala das Pêgas, a Sala das Sereias ou da Galé – sala onde o teto
está pintado com a imagem de sereia e uma Galé – a Sala dos Brasões, a Sala
Chinesa – onde se destaca um biombo chinês de seis folhas lacadas a negro e com
decoração de vegetais, animais, pássaros e borboletas - a Sala Árabe – chamada
assim devido à sua decoração que remonta às suas origens muçulmanas – e também
o Quarto de D. Sebastião – onde se pode ver uma cama em ébano de grandes
dimensões e ornamentada com pinturas sobre cobre.
O
castelo de Cascais ou castelo dos mouros como é conhecido, ergue-se num dos
cumes da serra de Sintra, esta fortificação foi construída por volta do século
X depois da conquista muçulmana. Foi mandado erguer porque oferecia um ponto de
vigia estratégico sobre o Rio Tejo e sobre a vila de Sintra.
O
passar dos anos não foram fáceis para o castelo, em 1636 um relâmpago causou um
fogo que acabou por destruiu a torre central e em 1755, o famoso terramoto de
Lisboa, derrubou as suas paredes e muralhas. O castelo tornava-se cada vez mais
insignificante, até que o Rei Fernando II decidiu dar uma nova vida à região de
Sintra e tornou possível que ainda hoje o pudéssemos visitar, sendo que ele é o
local perfeito para admirar a paisagem sobre a vila, o Palácio de Sintra, o
Palácio da Pena, a serra, além das vistas para planície e para o oceano
Atlântico.
Foto: Lacobrigo |
Chegando
a Cascais o cenário não é tão romântico mas sim mais boémio com as suas praias
de dunas selvagens, excelentes para serem apreciadas num passeio a cavalo
que passa também pela Quinta da Marinha.
Cascais,
conhecida pelas suas belas ruas de comércio cheias de lojas e pelo seu
cosmopolitismo, a vila, que nunca deixou de ser piscatória, de Cascais soube se
adaptar aos tempos, transformando-se num refinado polo de cultura, com uma
agitada vida noturna, ao mesmo tempo que se mantêm numa sofisticada estância à
beira-mar e com o mesmo glamour de outros tempos, quando servia de retiro de
Verão da monarquia portuguesa.
Dado
a sua proximidade com o mar e ser um ponto estratégico para as defesas da
cidade de Lisboa, muitos dos seus monumentos estão relacionados com a defesa e
a navegação.
No
seu centro histórico destaca-se o Largo de Camões, cheio de restaurantes de
comida italiana, bares e pubs irlandeses. Logo ali ao lado a famosa rua direita
que agora é denominada de rua Frederico Arouca, conhecida pelo seu comércio
local e as variadas bancas de venda de artesanato e recordações.
E
nada como acabar este passeio pela zona, no Estoril. Começou por ser uma terra
estéril e inóspita mas a visão de alguns fizeram dela o que hoje conhecemos. Os
planos para fazer dela um centro turístico de ambições internacionais começaram
em 1913, mas com o início da I guerra mundial foi necessário adiar.
A
estrada marginal e um período de imensa construção deram o alento que o Estoril
precisava para se tornar um centro turístico de primeira ordem, chegando a
receber durante e depois da II
Guerra Mundial um elevado número de refugiados e exilados.
Hoje,
a região é considerada a Riviera portuguesa e tem como símbolo do seu grande
crescimento o casino de Estoril, inaugurado em 1931 e é considerado o maior e
mais antigo casino da Europa.
Curioso por conhecer a nossa Riviera a cavalo? Conheça o tour Sintra - Cascais em
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